O Dia Internacional do Empreendedorismo Feminino é celebrado anualmente em 19 de novembro. A data é uma iniciativa das Nações Unidas, sendo impulsionada por diversas instituições mundiais de incentivo às mulheres que criam e gerenciam seus próprios negócios.
A promoção é da ONU Mulheres, braço das Nações Unidas que defende os direitos humanos femininos, com seis áreas de atuação principais para gerar mudança: a liderança e a participação política das mulheres, o empoderamento econômico como parte da afirmação feminina, o combate irrestrito à violência contra mulheres, paz e segurança em emergências humanitárias, e ainda governança e planejamento, e normas globais e regionais.
A primeira celebração da data ocorreu em 2014, com atividades alusivas ao tema em 153 países, sempre visando o fortalecimento do protagonismo feminino.
Estima-se que o Brasil possua cerca de 30 milhões de empreendedoras ativas, 48,7% deste mercado. Por causa da pandemia, o número de mulheres abrindo seus próprios negócios cresceu consideravelmente.
O Brasil já é a 7ª nação com mais mulheres empreendedoras no mundo. Nos últimos anos, isso também vem se evidenciando entre as startups. O Programa de Aceleração do BrazilLAB 2021 mostrou que, neste ano, 25% das startups, pequenas ou médias empresas que tinham alguma solução tecnológica para os desafios lançados eram lideradas por mulheres. Esse número é 7% maior do que no ano de 2019.
Além disso, um levantamento do Sebrae comprovou que as mulheres empreendedoras estudam 16% a mais do que os homens, mas ganham 22% a menos. Além disso, quase metade dessas mulheres chefiam também seus lares enquanto lideram suas empresas. A absoluta maioria – cerca de 80% – não possuem sócio.