Após um período de estagnação em 2020 e 2021, devido à pandemia de covid-19, o varejo se recuperou ao longo deste ano. Há um otimismo do setor para os próximos anos.
Uma pesquisa da Mosaiclab Market Intelligence, realizada entre profissionais do ramo, aponta que 89% acreditam que o varejo estará melhor que hoje nos próximos 5 a 10 anos. Entre os entrevistados, 59% apostam que o setor irá se desenvolver muito. Outros 30% acham que estará um pouco melhor, enquanto 6% pensam que estará próximo ao que é hoje. Apenas 1% diz que estará pior.
Entre as tendências indicadas pelos líderes como determinantes para o varejo no futuro próximo estão a digitalização, integração e proximidade.
No que tange à digitalização, 71% acreditam que o uso de inteligência de dados para venda impulsionará o varejo. Outros 58% disseram que será a recomendação de venda baseada em inteligência de dados, enquanto 54% aposta na entrega conectada, com controle de itinerário.
Na vertente da integração, 73% apostam que o omnichanel – convergência de todos os canais utilizados por uma empresa – será o padrão, enquanto 61% acreditam na explosão do uso de marketplace. Cinquenta e nove por cento apostam também em lojas com conceitos integrados para experiência. Para isso, há necessidade de mão de obra cada vez mais especializada.
O uso do digital já é uma realidade. Para os próximos anos, as tendências que devem se consolidar são: vendas por redes sociais (59%), delivery (57%), comércio de bairro e proximidade (54%) e clique e retire (54%). O metaverso ainda é incipiente, mas deve se consolidar ao longo dos próximos anos.
Questionados sobre as principais barreiras para o crescimento do setor de varejo no Brasil, os entrevistados dizem ser: instabilidade econômica e política, aumento nos custos, impostos, taxas, frete, burocracia, qualificação, escassez e comprometimento da mão de obra; novos formatos de negócio, e novas exigências.