Uma pesquisa da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), em parceria com a Orbis Pesquisa, mostra que 54% dos comerciantes do Centro Histórico de São Paulo percebem uma melhora no policiamento da área.
A região recebeu reforços na segurança, que incluiu o aumento do efetivo policial, algo defendido pela APECC junto às autoridades.
O levantamento também mostra que 72% dos entrevistados mostra otimismo em relação ao futuro do comércio na região. Foram entrevistados 100 empresários no Centro. Desses, 33% são do segmento de roupas, seguido de 15% de alimentação, 11% de calçados, entre outros setores do comércio. Quando somados os setores de roupas, calçados e acessórios, esse número atinge 50% dos estabelecimentos da amostra.
Para esses empresários, a principal vantagem de ter seu comércio na região é o fluxo de pessoas que circulam pelo centro, que representa 71%. A localização também é outra vantagem enxergada pelos comerciantes locais, 13%. De acordo com dados do Metrô de São Paulo, diariamente, passam pelas estações Sé, São Bento e Anhangabaú, cerca de 600 mil pessoas.
A pesquisa também ouviu frequentadores da região e 61.8% dos entrevistados disseram preferir comprar em lojas físicas, contra 25.3% que preferem comprar online. Esses números são bastante interessantes e mostram que as pessoas ainda optam por sair de casa para realizar suas compras. O segmento de roupas e calçados lidera no ranking de desejo de compras nos próximos meses. 44.4% escolheram essa modalidade.
Entre os entrevistados, 76% são de pessoas que circulam pela região a trabalho, 51% disseram que visitam o centro diariamente. Os locais mais apreciados para atividades na região correspondem a compras, 24.1%, seguido de centros culturais, 15.7%, e serviços como bares e restaurantes, 12.7%. Somadas as atividades de compras em geral com a rua 25 de março, esse índice sobe para 30%.
Quando perguntados sobre quais atrativos mais os incentiva a frequentar a região, 40.6% dos entrevistados revelaram que são os eventos culturais.
O centro de São Paulo continua sendo referência quando o assunto é variedade e preço na hora de realizar as compras. Esse índice representa 40.4%. Já os que trabalham na região e frequentam o centro todos os dias representam 37.5%. O centro é o principal local de compras do comércio popular da cidade.
As informações são da Prefeitura de São Paulo